sábado, 17 de novembro de 2012

Fundamentos e Práticas da Música na Escola


Disciplina aplicada no curso de Pós-Graduação de Arte e Cultura na Escola da Faculdade do Vale do Jaguaribe, Aracati. Ministrada pela musicista Márcia Costa, que de maneira bem simples está mostrando como devemos entender os sons e seus elementos, como por exemplo, as qualidades e propriedades do som;

-Altura- Grave ( maior ) e Agudo ( menor)
-Intensidade- Volume- ( Forte/Fraco)
Duração- Mais longo/Curto
Timbre- É a identidade de cada intrumento ou voz. ( É a "cor" do som )

Propriedades da Música

Harmonia- Notas Simultâneas
Melodia- Notas Consecutivas
Rítmo- Acentuação das notas musicais dentro tempo.

Família dos Instrumentos

# Cordas
# Sopro
# Percussão


 Pauta ou Pentagrma
Conjunto de 5 linhas e 4 espaços cortados de baixo para cima. É na pauta que escremos os simbolos musicais.
 


 Clave- Simbolo colocado no inicio da Pauta. Serve para dar nome a altura das notas.



Clave de Sol- Usada para sons agudos indica que a 2ª linha da pauta é sol.


Clave de Fá- Usada para sons graves indica que a 4ª linha da pauta é Fá.
 
Clave de Dó - Pode ser anotada na 1ª, 2ª ou 3ª e indica linhas na pauta, indicando o local da nota Dó.

canción de TITANIC para flauta de pico soprano (flauta dulce)


sábado, 20 de outubro de 2012

A Indústria Cultural



Por Fernando Rebouças
O mundo vive num sistema econômico-político-cultural capitalista e o surgimento da sociedade capitalista transformou as manifestações culturais em produto. Este cenário desencadeou a formação da indústria cultural, que é o conjunto de empresas, instituições e redes de mídia que produzem, distribuem e transmitem conteúdo artístico – cultural com o objetivo de adquirir lucros.

A heterogeneidade da indústria cultural brasileira é percebida não somente no grau de diversidade cultural e territorial de nosso país, mas por focar conteúdos de culturas estrangeiras em detrimento de nosso conteúdo nacional. Quando ocorre em nossas mídias uma exposição de nossos valores e identidades, há o abarcamento de interesse comercial que interfere no que deve ser mostrado para adquirir audiência.
A produção da indústria cultural é direcionada para o retorno de lucros tendo como base padrões de imagem cultural pré – estabelecida e capazes de conquistar o interesse das massas sem trabalhar o caráter crítico do expectador. Para se manter e conquistar público , a produção cultural não objetiva somente a expressão artística , quando esta planejada sob pretensões profissionais.
A expressão tendencial elaborada com elementos artísticos é incluída num produto cultural como forma de diferenciação. A indústria cultural assim como toda indústria está atenta a custos, distribuição e retorno de lucros.
Um forte exemplo de indústria cultural é a televisão que apresenta pontos positivos em possuir ótima cobertura geográfica, penetração de público e variedade de conteúdo em vários horários, mas ao mesmo tempo apresenta conteúdos sensacionalistas e que escapam do consciente do expectador, cujo indivíduo possa vir a entrar em estado de alienação. Em outras mídias há o uso do termo “cult”, termo em inglês que significa obras com características específicas e com público direcionado e devoto.
A arte em geral , as manifestações histórico – culturais e a identidade de uma região servem como inspiração e conteúdo de obra e produto cultural.Em suma a indústria cultural busca produzir algo que conquiste público e relevância comercial e se ramifique em produtos licenciados.

Canción por la unidad latinoamericana



Canción Por La Unidad Latinoamericana


El nacimiento de un mundo se aplazó por un momento
un breve lapso del tiempo, del universo un segundo.
Sin embargo parecía que todo se iba a acabar
con la distancia mortal que separó nuestra vidas.
Realizaron la labor de desunir nuestras manos
y a pesar de ser hermanos nos miramos con temor.
Cuando pasaron los años se acumularon rencores,
se olvidaron los amores, parecíamos extraños.


Qué distancia tan sufrida, que mundo tan separado
jamás hubiera encontrado sin aportar nuevas vidas.
Esclavo por una parte, servil criado por la otra,
es lo primero que nota el último en desatarse.
Explotando esta misión de verlo todo tan claro
un día se vio liberal por esta revolución.
Esto no fue un buen ejemplo para otros por liberar,
la nueva labor fue aislar bloqueando toda experiencia.


Lo que brilla con luz propia nadie lo puede apagar,
su brillo puede alcanzar la oscuridad de otras costas.
Qué pagará este pesar del tiempo que se perdió.
de las vidas que costó, de las que puede costar.
Lo pagará la unidad de los pueblos en cuestión,
y al que niegue esta razón la historia condenará.
La historia lleva su carro y a muchos nos montará,
por encima pasará de aquel que quiera negarlo.


Bolívar lanzó una estrella que junto a Martí brilló,
Fidel la dignificó para andar por estas tierras.
Bolívar lanzó una estrella que junto a Martí brilló,
Fidel la dignificó para andar por estas tierra

 

sábado, 15 de setembro de 2012

A aprendizagem permeia vários olhares e pensamentos


A cada segundo aprendemos um pensamento novo, que logo se transforma em minutos. E o  que eu, pesquisador preocupado com o avanço das ideias devo fazer? Juntar o que  sei, com outras ideias e pensamentos de alguém mais experiente para  me proporcionar uma mudança, que tornará o meu mundo letrado, em um mundo de palavras capazes de dialogar com as diversas áreas do conhecimento, diante do que venho aprendendo no meu dia a dia.
Neste meu curso de Pós-Graduação em Arte-Educação e Cultura na Escola, estou aprendendo diversas linguagens da arte, e recebendo dicas de como é possível compreender as expressões artisticas, os movimentos que revolucionaram o homem ao longo de cada época e década, uns compreendidos, outros mal interpretados. Porque não havia uma preocupação de sentar-se e discutir abertamento o pensamento das artes-plástica, da música, do teatro e das mais variadas linguagens artisticas que por muito tempo ficaram fora das discursões, e sim a frente das críticas, devido a incompreensão do crítico que não entendeu o propósito do artista e da obra de arte. Mas outros mais sensíveis nos mostram em suas pesquisas que a arte de um modo geral é capaz de despertar a sensibilidade e o olhar aguçado até por aqueles que não cursaram uma faculdade.
A seguir eu dedico a todos que fazem este curso, e principalmente a professora Iany Bessa e sua grande amiga Sandra, este poema:
 
Juntos Podemos Mudar
 
Se juntos transformamos,
o que fará um só para transformar a sua própria vida?
Se juntos transformamos nosso país,
o que fará um só para transformar a sua cidade
com a resistência de alguém?
Se juntos podemos transformar,
por que há muita rejeição?
Se juntos podemos transformar
 o ódio em amor,
por que transformamos essa força estranha
que é realidade em ficção?
Transforme, e seja transformado
em um ser humano
para servir a Deus e ao seu próximo.
O melhor alimento é o AMOR.
 
Manuel Lima
 
Vamos apreciar a nossa galeria de arte
 























































































 
 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

É Preciso Atitude


Mas do que ter consciência é preciso preservar,
É preciso atitude para mudar.
Uma escola não muda sozinha,
É preciso que os alunos ajudem a realizar.
Um município não muda sozinho,
É preciso a população querer a mudança.
Um país não muda sozinho,
É preciso uma nação participar das decisões
de melhorias do bem estar de um povo.
Nós enquanto instituição de ensino
estamos fazendo a nossa parte.
Faça a sua!

Manuel Lima

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A Arte - Educação nos Diferentes Níveis de Ensino


Disciplina que será ministrada pela Pedagoga e Arte-Educadora Iany Bessa, no Curso de Pós-Graduação em Arte-Educação e Cultura na Escola, da Faculdade do Vale do Jaguaribe, Aracati, Ceará. A princípio a professora nos mostrou o conceito de " Arte"- que vem do latim  Ars- Habilidade.  Traçou um perfil da contrução social do conceito de arte, e seus principais movimentos expressivos da história da arte mundial, nas suas relações e contribuições no processo de formação.
 Neste segundo encontro que ocorre hoje, dia vinte e cinco de agosto de dois mil e doze, fomos levado a abrir uma discussão aberta e franca sobre as diferentes expressões das Vanguardas Européias. Pensando como o Arte-Educador pode trabalhar em suas aulas os conceitos e as técnicas de arte com seus alunos, nos dando o exemplo da música, que deve-se abordar o conceito, a história, os estilos musicais de cada músico. A seguir teremos relato das Vanguardas Européias.
 
 
Vanguarda (deriva do francês avant-garde) em sentido literal faz referência ao batalhão militar que precede as tropas em ataque durante uma batalha. Daí deduz-se que vanguarda é aquilo que "está à frente". Desta forma, todo aquele que está à frente de algo e portanto aquele que está à frente do seu tempo em uma atitude poderia se intitular como pertencente a uma vanguarda.
 
O futurismo é um movimento artístico e literário, que surgiu oficialmente em 20 de fevereiro de 1909 com a publicação do Manifesto Futurista, pelo poeta italiano Filippo Marinetti, no jornal francês Le Figaro. Os adeptos do movimento rejeitavam o moralismo e o passado, e suas obras baseavam-se fortemente na velocidade e nos desenvolvimentos tecnológicos do final do século XIX. Os primeiros futuristas europeus também exaltavam a guerra e a violência. O Futurismo desenvolveu-se em todas as artes e influenciou diversos artistas que depois fundaram outros
 
Cubismo é um movimento artístico que surgiu no século XX, nas artes plásticas, tendo como principais fundadores Pablo Picasso e Georges Braque e tendo se expandido para a literatura e a poesia pela influência de escritores como Guillaume Apollinaire, John dos Passos e Vladimir Maiakovski. O quadro "Les demoiselles d'Avignon", de Picasso, 1907 é conhecido como marco inicial do Cubismo. Nele ficam evidentes as referências a máscaras africanas, que inspiraram a fase inicial do cubismo, juntamente com a obra de Paul Cézanne.
 
 
O movimento Dadá (Dada) ou Dadaísmo foi um movimento artístico da chamada vanguarda artística moderna iniciado em Zurique, em 1916 durante a Primeira Guerra Mundial, no chamado Cabaret Voltaire. Formado por um grupo de escritores, poetas e artistas plásticos, dois deles desertores do serviço militar alemão, liderados por Tristan Tzara, Hugo Ball e Hans Arp.
Embora a palavra dada em francês signifique cavalo de madeira, sua utilização marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter a linguagem (como na fala de um bebê). Para reforçar esta ideia foi estabelecido o mito de que o nome foi escolhido aleatoriamente, desta forma, abrindo-se uma página de um dicionário e inserindo-se um estilete sobre ela. Isso foi feito para simbolizar o caráter antirracional do movimento, claramente contrário à Primeira Guerra Mundial e aos padrões da arte estabelecida na época. Em poucos anos o movimento alcançou, além de Zurique, as cidades de Barcelona, Berlim, Colônia, Hanôver, Nova York e Paris. Muitos de seus seguidores deram início posteriormente ao surrealismo e seus parâmetros influenciam a arte até hoje.
 
O expressionismo foi um movimento cultural de vanguarda surgido na Alemanha no início do século XX, transversal aos campos artísticos da arquitetura, artes plásticas, literatura, música, cinema, teatro, dança e fotografia. Manifestou-se inicialmente através da pintura, coincidindo com o aparecimento do fauvismo francês, o que tornaria ambos os movimentos artísticos os primeiros representantes das chamadas "vanguardas históricas". Mais do que meramente um estilo com características em comum, o Expressionismo é sinónimo de um amplo movimento heterogéneo, de uma atitude e de uma nova forma de entender a arte, que aglutinou diversos artistas de várias tendências, formações e níveis intelectuais. O movimento surge como uma reacção ao positivismo associado aos movimentos impressionista e naturalista, propondo uma arte pessoal e intuitiva, onde predominasse a visão interior do artista – a "expressão" – em oposição à mera observação da realidade – a "impressão".
 
O Surrealismo foi um movimento artístico e literário nascido em Paris na década de 1920, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais. Reúne artistas anteriormente ligados ao Dadaísmo ganhando dimensão mundial. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas do psicólogo Sigmund Freud (1856-1939), o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa. Um dos seus objetivos foi produzir uma arte que, segundo o movimento, estava sendo destruída pelo racionalismo. O poeta e crítico André Breton (1896-1966) é o principal líder e mentor deste movimento.
A palavra surrealismo supõe-se ter sido criada em 1917 pelo poeta Guillaume Apollinaire (1886-1918), jovem artista ligado ao Cubismo, e autor da peça teatral As Mamas de Tirésias (1917), considerada uma precursora do movimento.
Um dos principais manifestos do movimento é o Manifesto Surrealista de (1924). Além de Breton, seus representantes mais conhecidos são Antonin Artaud no teatro, Luis Buñuel no cinema e Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí no campo das artes plásticas.
 
Acessado em 28/08/2012

Vanguardas Européias

As vanguardas européias são os movimentos culturais que começaram na Europa no início do século XX, os quais iniciaram um tempo de ruptura com as estéticas precedentes, como o Simbolismo.
Nesse período, a Europa estava em clima de contentamento diante dos progressos industriais, dos avanços tecnológicos, das descobertas científicas e médicas, como: eletricidade, telefone, rádio, telégrafo, vacina anti-rábica, os tipos sanguíneos, cinema, RX, submarino, produção do fósforo. Ao mesmo tempo, a disputa pelos mercados financeiros (fornecedores e compradores) ocasionou a I Guerra Mundial.
O clima estava propício para o surgimento das novas concepções artísticas sobre a realidade. Surgiram inúmeras tendências na arte, principalmente manifestos advindos do contraste social: de um lado a burguesia eufórica pela emergente economia industrial e, de outro lado, a marginalização e descontentamento da classe proletária e a intensificação do desemprego (especialmente após a queda da bolsa de Nova Iorque em 1929).
O Brasil, por sua vez, passou de escravocrata para mão de obra livre, da Monarquia para República.
Os movimentos culturais desse período, responsáveis por uma série de manifestos, são: Futurismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo, Surrealismo, chamados de vanguardas européias.
“Vanguardas”, por se tratar de movimentos pioneiros da arte e da cultura e “européias” por terem origem na Europa.

ARTIGOS DE "Vanguardas Europeias"
As formas geométricas e a inflência na literatura!
Dadaísmo
O que foi e como surgiu o movimento!
Expressionismo
A estética que influenciou Anita Malfatti e o movimento modernista de 1922.
Surrealismo
Como surgiu e a influência nas obras literárias

http://www.mundoeducacao.com.br/literatura/vanguardas-europeias.htm
Acesso em 28/08/2012

quinta-feira, 26 de julho de 2012

CIRANDAS DA VIDA: DIALOGISMO E ARTE NA GESTÃO EM SAÚDE

Enviado por Cirandas da Vida, qui, 28/05/2009 - 12:01
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O projeto Cirandas da Vida se inclui entre os premiados da última edição do Prêmio Sérgio Arouca de Gestão Participativa no SUS, cujo seminário de apresentação dos trabalhos premiados aconteceu nos dias 12 e 13 de Maio de 2009, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, na Capital Federal, evento que fez parte da programação do XXV Congresso Nacional do CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de saúde). Desde o seu lançamento, em 2005, o Prêmio se constitui em importante estratégia de reconhecimento de experiências exitosas e da produção acadêmica sobre o tema Gestão Participativa.
O Prêmio homenageia o sanitarista Sergio Arouca, uma das maiores lideranças do Movimento da Reforma Sanitária, coordenador da histórica 8ª Conferência Nacional de Saúde e o primeiro titular da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Em 2008 o Prêmio se revestiu de significativa importância, pois integrou a agenda oficial de comemorações dos 20 anos do SUS. Dos trinta e um trabalhos premiados constam, quatro de Fortaleza, um de Sobral, um de Canindé e foram certificados na solenidade de abertura do XXV CONASEMS, que contou com as presenças do Ministro de Estado da Saúde José Gomes Temporão, da Prefeita de Fortaleza Luiziane Lins, representando a Frente Nacional de Prefeitos, do Secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Dr. Antonio Alves e do Secretário de Saúde de Fortaleza Dr. Alexandre José Mont’Alverne, entre outras autoridades. O Projeto Cirandas da Vida esteve representado pelo atual coordenador Elias José da Silva, Co-autor do trabalho “Cirandas da Vida: Dialogismo e Arte na Gestão em Saúde”, que tem como autora principal Vera Lúcia de Azevedo Dantas.
A Prefeita de Fortaleza, Luiziane Lins compôs a mesa principal do evento ao lado do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Em seu discurso, além de destacar a importância do CONASEMS na discussão da saúde brasileira e de reforçar a posição da Frente Nacional de Prefeitos sobre a regulamentação da Emenda 29, que estabelece a aplicação de percentuais mínimos a serem investidos pelos governos federal, estaduais e municipais na saúde, a Prefeita destacou a importância dos trabalhos premiados fazendo menção aos trabalhos de Fortaleza, Canindé e Sobral.

Premio Sérgio Arouca é uma iniciativa da SGEP – Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do MS, que tem à frente o Dr. Antonio Alves.
VEJA A SEGUIR TEXTO DE INTRODUÇÃO AO TRABALHO: CIRANDAS DA VIDA - DIALOGISMO E ARTE NA GESTÃO EM SAÚDE.

AUTORES:
VERA LÚCIA DE AZEVEDO DANTAS
ANGELA MARIA BESSA LINHARES
LUIZ ODORICO MONTEIRO DE ANDRADE
ELISABETH VIEIRA DA SILVA BEZERRA
ELIAS JOSÉ DA SILVA
FRANCISCO MARCIO FIRMIANO DA SILVA
JOÃO SOARES DA SILVA FILHO
THYAGO PORTO DE CASTRO
RAIMUNDO FÉLIX DE LIMA
MARIA ROCINEIDE FERREIRA DA SILVA
FRANCISCO JOSENILDO FERREIRA DO NASCIMENTO
MAYANA DE AZEVEDO DANTAS
ELIANE EVANGELISTA AMARAL
ANDERSANYA SILVA BATISTA
TARCIZIO WENDER AMARAL MONTEIRO
REJANE OLIVEIRA LIMA
NIVIA PAULA NOBRE CAVALCANTE
MARIA EDILENE NASCIMENTO DA SILVA

A EDUCAÇÃO POPULAR E O CAMPO DA SAÚDE: ENCONTROS POSSÍVEIS SOB A ÓTICA DA PROMOÇÃO E DA GESTÃO POPULAR
A saúde coletiva insere-se em uma realidade social complexa, por isso deve ser pensada como um campo interdisciplinar, articulado a uma totalidade social. Nesse sentido, é fundamental compreendermos a importância de construir marcos que referenciem a mudança das práticas de saúde, de forma a contemplar sua historicidade mediante espaços dialógicos de interlocução entre saberes e práticas ampliando as perspectivas de atuação e reflexão sobre a realidade sob a ótica da integralidade.
Podemos pensar a saúde coletiva, portanto, no contexto da produção de um processo emancipatório dos sujeitos sociais, para dar conta da complexa realidade dos serviços públicos de saúde e do diálogo que devem estabelecer com os movimentos sociais. Situamos, assim, inicialmente, a educação popular e saúde como um braço do movimento popular na luta pelo direito à saúde.
A articulação entre saúde e doença, nesse contexto, faz-se com base na concepção de saúde como processo de conquistas sociais amplas, que incorpora aspectos das subjetividades, no caminho de exercer-se como direito, percebendo tratar-se da produção da vida coletiva que se tece, porém, no traçado singular das culturas.
As políticas de saúde, no Brasil, têm passado por mudanças significativas nos últimos vinte anos, que refletem as conquistas populares no sentido da democratização dos serviços e do acesso da população aos processos decisórios. O SUS é emblemático dessas mudanças, no entanto, é preciso percebê-lo como um projeto social em construção.
Segundo OLIVEIRA (1994), vivenciamos no Brasil um movimento em que a sociedade busca redefinir e redesenhar o Estado a partir de uma ampla conjugação de variadas forças, onde as classes populares tentam a criação de uma sociedade política que se erga com novos parâmetros de justiça social.
Pensar o SUS sob a ótica da integralidade e da humanização significa situar os cidadãos como centro da organização das práticas de saúde, a serem pautadas nos desejos e necessidades da população.
Em que pese os extensos e graves desafios que permanecem, é possível vislumbrar cenários onde as ações de saúde estejam voltadas para o enfrentamento dos seus condicionantes, possibilitando encontros entre profissionais, gestores e população.
Espera-se que estes encontros sistemáticos (práxis formativa) fortaleçam a formação política dos sujeitos populares, atores sociais capazes de “vir-a-ser-mais” (FREIRE, 1999) e de produzirem novos saberes que contribuam para a inclusão social e a promoção da vida.
Ao refletirmos sobre a gestão do trabalho não podemos nos distanciar das lutas que historicamente foram travadas pela conquista do direito à saúde e que configuraram o SUS.
O controle social no SUS, representado pelos conselhos de saúde, institui-se enquanto política, mas é na tensão permanente entre a sociedade organizada e as esferas de governo que novos direitos constituem-se e fazem-se valer aqueles já instituídos.
CAMPOS (2006) chama atenção para a necessidade de estruturação de arranjos organizacionais que facilitem e mesmo estimulem a construção de vínculos, a longitudinalidade, a responsabilização clínica ou sanitária entre gestores, trabalhadores e usuários. Esses mecanismos teriam como principal objetivo potencializar a democratização das organizações de saúde apontando para a possibilidade de co-gestão da saúde coletiva e da clínica.
Pensar processos que apontem para a co-gestão dos diversos espaços institucionais no campo da saúde coletiva pressupõe reconhecer os cenários de disputa, micro-poderes e as diferentes concepções de saúde que constituíram as práticas nesses espaços. Também pressupõe o reconhecimento dos diversos atores como sujeitos - protagonistas dessas práticas e a necessidade de potencializar a autonomia desses diversos sujeitos, possibilitando a construção de diálogos e escutas sob a ótica da saúde como direito dos cidadãos e cidadãs.
Nesse sentido, o fortalecimento de espaços de gestão participativa no SUS, implica no envolvimento da população na construção das políticas de saúde e no compromisso com a autonomia das pessoas ampliando os espaços públicos para o exercício do diálogo e das pactuações, respeitando as diferenças.
Essas reflexões nos levam a alguns questionamentos iniciais para orientar a discussão:
Como pensar caminhos no campo da saúde coletiva, onde gestores, profissionais e população possam interagir e descobrir juntos, formas coletivas de aprendizagem e investigação?
Como construir a problematização da realidade complexa do nosso cotidiano de trabalho numa perspectiva transformadora da realidade?
Como efetivamente promover a inclusão popular nos espaços de gestão e na construção do processo de trabalho em saúde?
MERHY (2005) fala sobre o trabalho em saúde como trabalho vivo em ato cujo objeto não é plenamente estruturado, possibilitando certo grau de liberdade na forma de realizá–lo, incluindo subjetividades a partir de tecnologias leves implicadas com a produção de relações entre os vários sujeitos envolvidos: os profissionais, os gestores e a população.
Neste contexto, a educação popular oferece um instrumental teórico fundamental para o desenvolvimento dessas novas relações, "através da ênfase ao diálogo, a valorização do saber popular e a busca de inserção na dinâmica local" (VASCONCELOS, 2001, p.14), tendo a identidade cultural como base da ação educativa, e compreendendo que o "respeito ao saber popular implica necessariamente o respeito ao contexto cultural" (FREIRE, 1999, p. 86).
A Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza adotou a Estratégia Saúde da Família como estruturante da rede de serviços de saúde do SUS no município buscando a ampliação efetiva da cobertura assistencial. Nesse percurso tem se orientado por critérios de avaliação de risco e vulnerabilidade nos diversos territórios da cidade, como estratégia de priorização na ampliação do acesso aos serviços. Ao mesmo tempo tem buscado construir um desenho organizativo e uma proposta de gestão que potencialize a efetiva participação dos diversos atores institucionais, na tentativa de constituir espaços coletivos para análise das informações e tomada das decisões.
CAMPOS (2006) ampliam este auditório social, propondo, inclusive, a importância de fazer comportar, nestes espaços, além dos gestores e trabalhadores do campo da saúde, a sociedade civil, os cidadãos e seus familiares.
No âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, um desses arranjos foi a organização de rodas de gestão no âmbito regional e local e das diversas redes assistenciais de saúde. Nessa perspectiva caberia interrogar: que pontos de ruptura e que dificuldades estes novos desenhos de participação e organização dos serviços evidenciam? Em que medida as rodas de gestão constituídas nas diversas redes assistenciais da saúde em Fortaleza, promovem a inclusão dos atores populares?
Segundo relatório de gestão da SMS o enfrentamento dos desafios presentes no campo da gestão e da atenção, “requerem a implementação de uma política de educação para o SUS” que potencialize a mudança do modelo médico-assistencial e qualifique o processo de gestão participativa e democrática (SMS Fortaleza, 2006). Neste contexto, a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza adota como política estruturante de organização e de gestão do serviço, o Sistema Municipal de Saúde-Escola - SMSE.
A idéia força que orienta o Sistema Municipal de Saúde Escola é potencializar a reorientação do modelo assistencial, propiciando mudanças qualitativas no processo de trabalho em saúde, contextualizadas em uma vivência educacional que tem como protagonistas: gestores, trabalhadores da saúde, instituições formadoras e as diferentes representações dos movimentos sociais e populares. O SMSE nasce com o intuito de fortalecer e consolidar a estratégia da Educação Permanente no município de Fortaleza, em dezembro de 2006, através da Portaria 160/2006, publicada no DOM de 04/01/07. É importante frisar que este se articula aos movimentos que hoje pautam as discussões sobre a Educação Permanente em Saúde e às instituições formadoras no Estado.
As Cirandas da Vida surgem por iniciativa de atores e atrizes vinculados a Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde – ANEPS e inserem-se no contexto do Sistema Municipal Saúde Escola – SMSE (ANDRADE, 2006) – objetivando a inclusão da educação popular nas ações educativas deste sistema a partir da dialogicidade, da problematização, da criatividade e essencialmente do "saber-de-experiência-feito” (FREIRE, 1999) dos diversos sujeitos implicados, na perspectiva de construção da autonomia.

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domingo, 15 de julho de 2012

Drogas: política de redução de danos (Parte 1 de 5)

ARTE-EDUCAÇÃO E CULTURA COMO POLÍTICA DE REDUÇÃO DE DANOS

FACULDADE DO VALE DO JAGUARIBE - FVJ
CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE-EDUCAÇÃO E CULTURA NA ESCOLA
PROFESSORA: Ms. RANE MARTINS

UM NOVO OLHAR SOBRE OS USUÁRIOS DE DROGAS: HUMANIZÁ-´LOS ATRAVÉS DAS ARTES


A Psicóloga  Rane Martins que trabalha com os Caps de Fortaleza  nos fala que em 2002 o Governo Federal lançou um programa chamado Políticas de Redução de Danos. Em que a proposta dos CAPs na cidade de Fortaleza é trabalhar com a redução das drogas, mas primeiro deve-se resgatar a identidade, e tornar este cidadão mais humano. Mas é preciso que este cidadão tenha co-responsabilidade pelo o seu porocesso de recuperação.Segundo ela " a arte é uma estratégia de redução de danos". Onde enfermeiros, médicos, artistas e demais profissionais envolvidos tem que pensar a redução de danos da droga pela droga. 

Manuel Lima


CAPS Álcool e Drogas da Prefeitura é homenageado

19 Agosto 2011


 O serviço municipal de atenção à saúde mental em Fortaleza foi homenageado durante solenidade na Assembleia Legislativa do Ceará, no último dia 8 de agosto, pelos “relevantes serviços prestados a pacientes dependentes de drogas e álcool”.Junto com os Centros de Atenção Psicossocial - CAPS Álcool e Drogas da Secretaria Municipal de Saúde também receberam a comenda os representantes do Centro de Recuperação Leão de Judá;Divisão de Proteção ao Estudante, da Polícia Civil do Estado do Ceará; Pastoral da Sobriedade Regional Nordeste I-Ceará; e Instituto Volta a Vida. A homenagem foi realizada por ocasião da 1ª Conferência Estadual Crack, Oxi e Tráfico de Usuários.Além dos CAPS Álcool e Drogas, outros serviços e ações desenvolvidos na rede assistencial de saúde mental de Fortaleza já ganharam reconhecimento dentro e fora do Ceará. O Projeto Arte e Saúde e o escultor José William Crispim, usuário do CAPS Geral da Regional IV, foram vencedores em 2009 nas categorias instituição e pessoa física, respectivamente, do Concurso Público Prêmio Cultural Loucos pela Diversidade, uma iniciativa do Ministério da Cultura em parceria com o Ministério da Saúde. O Projeto Arte e Saúde vem promovendo desde 2006 a inserção social de usuários dos serviços de saúde mental de Fortaleza em trabalhos de criação e expressão artístico-cultural. O concurso premiou 55 iniciativas dentre as propostas recebidas, divididas em quatro categorias – o edital destina-se a premiar ações que integrem saúde mental e cultura e sejam desenvolvidas por instituições públicas ou privadas, organizações da sociedade, grupos artísticos ou artistas sem vínculo institucional e pessoas em sofrimento psíquico.Além dos prêmios conquistados no Concurso Loucos pela Diversidade, os avanços obtidos em Fortaleza na área de saúde mental tiveram outro importante reconhecimento em 2009. Durante a cerimônia em homenagem ao Dia Mundial da Saúde Mental (10/10), a Coordenação Nacional de Saúde Mental, do Ministério da Saúde, divulgou Menção de Reconhecimento de Experiências Exitosas de Saúde Mental e incluiu Fortaleza como o município com significativa expansão da rede de atenção psicossocial e da cobertura assistencial.O número de CAPS na capital passou de três em 2004 para os atuais 14, atendendo mais de 14 mil pessoas por mês. Hoje, existem na cidade seis CAPS Geral, seis CAPS Álcool e Drogas e dois CAPS Infantil. Com a ampliação do atendimento, o número de profissionais saltou de 54 para 472. As equipes multiprofissionais contam com médicos, farmacêuticos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, massoterapeutas e artistas. Em 2007, a Prefeitura de Fortaleza também inaugurou uma residência terapêutica para acolher os pacientes psiquiátricos que passaram por longo período de internamento e já não possuem um lar ou laços familiares. Em 2010, foi implantado o Consultório de Rua, projeto que leva equipes volantes até as pessoas que vivem pelas ruas e fazem uso de drogas. Essas equipes multidisciplinares oferecem atendimento clínico básico e promovem o trabalho de redução dos danos causados pelo uso abusivo de drogas, além de formar vínculo do paciente com a rede de saúde.
http://www.sms.fortaleza.ce.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11:caps-alcool-e-drogas-da-prefeitura-de-fortaleza-e-homenageado-na-assembleia-legislativa-&catid=1:ultimas-noticias&Itemid=156

acesso da página: 14/07/12

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Aa



Faculdade do Vale do Jaguaribe
Arte-Educação e Cultura, disciplina ministrada pela Drª Maria Zenilda Costa ( " Nós somos civilização, vocês não são". )









quinta-feira, 21 de junho de 2012

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Um aprendizado que fica e transforma

Faculdade do Vale do Jaguaribe
Curso: Arte- Educação e Cultura na Escola
Disciplina: Fundamentos e Práticas de Teatro-Educação
26/05/12- 02/02/12-16/06/12


Com esta disciplina o Professor Nonato Santos  nos levou a uma dimensão mais profunda do que é o jogo, fazendo-nos refletir sobre essa prática não só nas aula de arte que a  escola proporciona, mas que podemos aplicá-la nos diversos espaços da sociedade, como uma empresa. Através dos slids atravessamos as fronteiras do tempo para entendermos como era o espaço do teatro de arena na Grécia, e as diversas maneiras que os atores encenavam em um lugar tão amplo e perfeito arquitetado pelos helenos. Fomos informados que o teatro a italiana foi planejado pelos burgueses italianos, criando assim a caixa cênica, inibindo os atores de atuarem nas praças, e para o povo. Com a caixa cênica foram feitos os chamados camarotes para demonstrarem superioridade e poder. Sem esquecermos do teatro elizabetano, onde Shakespeare montou as suas fabulosas peças de teatro. Ao final da disciplina saimos da visão macro do que conheciamos do "Jogo", e ampliamos o nosso conhecimento ao entendermos a pesquisa do historiador neerlandês Johan Huizinga, quando escreveu em 1938 o livro "Homo Ludens  o  jogo como elemento da cultura". Levando-nos aos diversos caminhos que o jogo pode estar na vida do homem.

Manuel Lima